Política
Quanto a Justiça do DF encontrou nas contas de Jair Renan após ordem para bloquear R$ 360 mil
O caso sobre o ‘zero quatro’ envolve um banco e tramita no Tribunal de Justiça do DF
A Justiça do Distrito Federal conseguiu localizar pouco mais de 16 mil reais nas contas de Jair Renan Bolsonaro (PL) após a ordem para apreender 360 mil em bens do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um processo movido pelo banco Santander.
O montante foi transferido para uma conta judicial em 27 de agosto. O juiz João Batista da Silva, responsável pelo caso, determinou que o “zero quatro” seja informado sobre o bloqueio, em um despacho assinado nesta terça-feira 10. A defesa de Jair Renan ainda não se manifestou.
Houve ainda a tentativa de localizar bens por meio do sistema de Restrições Judiciais de Veículos Automotores, mas a busca foi infrutífera, segundo o magistrado.
A ação que tramita no Tribunal de Justiça do DF envolve empréstimos contraídos por Jair Renan em nome de uma empresa da qual ele figurava como sócio. Investigações da Polícia Civil apontam que o filho do ex-presidente teria utilizado documentos com informações falsas sobre a RB Eventos e Mídia para obter o financiamento.
Ele virou réu em março por suposta prática de lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica. O caso deve ser enviado à Justiça Federal. Jair Renan nega as acusações e diz ser alvo de perseguição política.
Sem conseguir intimá-lo desde dezembro do ano passado, o Santander reforçou o pedido por uma busca de ativos financeiros em nome do filho de Bolsonaro para garantir que a dívida fosse quitada. O juiz do caso acatou a solicitação em 23 de agosto.
Candidato a vereador em Balneário Camboriú (SC), Jair Renan declarou 42 mil reais em bens à Justiça Eleitoral, o que chamou a atenção do banco. Na declaração, ele afirmou ter em seu nome um depósito bancário de 40.500 reais e um saldo em conta-corrente de 1.478 reais.
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