CartaExpressa

Starlink, de Elon Musk, volta atrás e diz que vai cumprir ordem de bloqueio do X

A empresa teve suas contas no Brasil bloqueadas por Moraes, na esteira dos descumprimentos judiciais praticados pela plataforma X

Starlink, de Elon Musk, volta atrás e diz que vai cumprir ordem de bloqueio do X
Starlink, de Elon Musk, volta atrás e diz que vai cumprir ordem de bloqueio do X
Elon Musk, dono da rede social X, e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Fotos: Etienne Laurent e Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

A Starlink, empresa provedora de internet do bilionário Elon Musk, anunciou, nesta terça-feira 3, que vai cumprir a decisão judicial determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de bloquear o acesso à plataforma X no Brasil.

A empresa recuou do informe feito à Agência Nacional de Telecomunicações no domingo 1 de que não acataria a decisão de suspender o acesso à plataforma. Na terça-feira 2, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse que a empresa poderia perder a autorização para prestar serviço no Brasil caso confirmado o descumprimento da ordem do ministro

Ao anunciar o cumprimento da medida, em nota, a empresa destacou: “Independentemente do tratamento ilegal concedido à Starlink com o congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil“.

A Starlink teve suas contas no Brasil bloqueadas por Moraes, na esteira dos descumprimentos judiciais praticados pela plataforma X, que não atendeu às regras de bloquear perfis investigados e a de indicar um representante legal no Brasil.

A medida, para o ministro do STF, seria uma forma de garantir que a plataforma pagasse as multas impostas pela Corte. Com o cumprimento judicial, a medida deve ser revertida pelo Supremo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo