Do Micro Ao Macro
MEIs correspondem a 7 em cada 10 novas empresas criadas em maio
Relatório destaca que a maioria das novas empresas no Brasil em maio de 2024 foram Microempreendedores Individuais, com o setor de serviços liderando os registros


O Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian revelou que em maio deste ano foram criadas 362.805 novas empresas no Brasil. Dentre essas, os Microempreendedores Individuais (MEIs) representaram 72,9% do total, somando 264.407 novos registros.
Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, explica que a popularidade dos MEIs se deve ao baixo custo de início, declarações e tributos simplificados, incentivo ao crédito e benefícios previdenciários, tornando essa opção atrativa para quem está começando no mundo dos negócios.
Setor de serviços lidera novos registros
O setor de “Serviços” foi o que mais registrou novas empresas em maio, representando 73,4% dos novos CNPJs, seguido pelo setor de “Comércio”, que ficou com 19,3%.
Sociedades Limitadas em segundo lugar
A segunda forma jurídica mais escolhida pelos empreendedores foi a de Sociedades Limitadas, com 21,2% das novas empresas.
Distribuição por estados
Em relação às Unidades Federativas, São Paulo liderou com 111.572 novas empresas, seguido por Minas Gerais (38.362), Rio de Janeiro (30.456) e Paraná (25.605).
Tomada de crédito com responsabilidade
A Serasa Experian ressalta a importância da tomada de crédito com responsabilidade para garantir a sobrevivência das empresas.
Seja para iniciar um negócio, obter capital de giro, ou realizar investimentos, é fundamental que o crédito seja gerenciado de forma segura.
Metodologia
O levantamento do Nascimento de Empresas considerou o número mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, além dos CNPJs consultados pela primeira vez na base de dados da Serasa Experian. Os dados são divulgados cerca de três meses após a consolidação de cada período.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.