Política

Marçal é alvo de queixa-crime por soprar pó branco em dirigente da Rede

Caso aconteceu após Marco Martins questionar Marçal sobre uma condenação por envolvimento em uma quadrilha que aplicava golpes bancários em idosos

Marçal é alvo de queixa-crime por soprar pó branco em dirigente da Rede
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Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, foi alvo de uma queixa-crime registrada na quarta-feira 28 pelo presidente municipal da Rede, Marco Martins, que também disputa uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores nas eleições deste ano.

A queixa envolve um episódio ocorrido no domingo, quando o influenciador soprou um pó branco na direção de Martins. A cena foi divulgada nas redes sociais de Marçal e aconteceu durante ato de campanha na Vila Madalena, zona oeste da capital.

Na ocasião, o influenciador caminhava com um grupo de apoiadores quando encontrou Martins, que distribuía material de campanha pelas ruas do bairro e apoia Guilherme Boulos (PSOL), adversário de Marçal na corrida pela administração municipal.

Houve embate entre as partes após o dirigente da Rede questionar Marçal sobre uma condenação por envolvimento em uma quadrilha que aplicava golpes bancários em idosos. Foi neste momento que o candidato do PRTB soprou o pó branco.

Martins, que atuou como assessor no Ministério do Meio Ambiente até março deste ano, diz ter sido alvo de agressão seguida de difamação pública. A queixa-crime foi registrada na Vara Criminal de Barueri, na Grande SP.

A atitude de Marçal vem na esteira de uma estratégia utilizada por ele para associar Boulos ao uso de drogas. O candidato do PRTB tem acusado, sem provas, seu adversário de ser usuário de cocaína – o que Boulos nega.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, as insinuações do empresário teriam sido resultado de uma confusão com um caso ocorrido em 2001 com um homônimo do candidato psolista, chamado Guilherme Bardauil Boulos.

Boulos não respondeu a processos sobre uso de drogas na Justiça paulista. Já Bardauil, que por coincidência concorre ao cargo de vereador pelo Solidariedade nessas eleições, tornou-se réu por posse de drogas em 2001. A ação foi extinta em 2006.

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