Mundo

Nova pesquisa mostra oscilação positiva da vantagem de Kamala sobre Trump

Levantamento do instituto Ipsos, encomendado pela Reuters, mostra que a candidata do partido Democrata tem 45% das intenções de voto, contra 41% do Republicano

Nova pesquisa mostra oscilação positiva da vantagem de Kamala sobre Trump
Nova pesquisa mostra oscilação positiva da vantagem de Kamala sobre Trump
Candidata do partido Democrata ganha terreno na disputa contra o ex-presidente - Fotos: Andrew Caballero-Reynolds - Brendan Smialowski / AFP
Apoie Siga-nos no

A candidata do partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, ampliou (dentro da margem de erro) a vantagem sobre o ex-presidente Donald Trump, do partido Republicano, em pesquisa elaborada pelo instituto Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters e divulgada nesta quinta-feira 29.

Segundo o levantamento, Kamala tem agora 45% das intenções de voto, contra 41% de Trump. São quatro pontos percentuais de vantagem, um a mais que o registro do levantamento anterior feito pelo mesmo instituto em julho. A variação acontece dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais – o que indica ainda que há empate no limite da margem entre as duas candidaturas.

Segundo o Ipsos, Kamala cresceu principalmente pelo apoio das mulheres e de hispânicos. Nestes dois grupos, ela tem agora 13 pontos percentuais de vantagem em relação a Trump – em julho eram nove pontos entre as eleitoras e seis entre os hispânicos. Trump segue liderando as intenções de voto entre eleitores brancos e homens.

Reuters afirma que a disputa sofreu um “abalo” depois que o atual ocupante do cargo, Joe Biden, abandonou a corrida, no último dia 21 de julho. A pesquisa divulgada nesta quinta mostra que, de lá para cá, 73% dos eleitores do partido democrata estão mais empolgados com a eleição desde que Kamala assumiu a candidatura da legenda.

O levantamento ouviu 4.253 pessoas nos Estados Unidos, sendo 3.562 eleitores registrados (nos Estados Unidos o voto não é obrigatório, e é preciso se registrar para votar). Apesar dos números apresentarem a diferença de expectativa geral de votos, a eleição no país é decidida por um colégio eleitoral, e nem sempre quem tem mais votos no total é eleito.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo