Política

Justiça manda PF abrir inquérito contra Marçal por calúnia a Boulos

Candidato do PRTB usou os debates para insinuar que o psolista seria usuário de drogas

Justiça manda PF abrir inquérito contra Marçal por calúnia a Boulos
Justiça manda PF abrir inquérito contra Marçal por calúnia a Boulos
Pablo Marçal se comprometeu a fazer 'entrevista de emprego' com Guilherme Boulos (PSOL) – Fotos: Renato Pizzutto/Band
Apoie Siga-nos no

A Justiça Eleitoral acolheu um pedido do Ministério Público Eleitoral e determinou que a Polícia Federal (PF) abra um inquérito para investigar as falas do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), contra o também candidato Guilherme Boulos (PSOL).

A decisão, assinada nesta segunda-feira 19 pelo juiz Augusto Drummond Lepage, da 346ª Zona Eleitoral de São Paulo, é em um processo que acusa o ex-coach de disseminar informações falsas sobre Boulos.

Durante os dois debates – um pela Band e o outro pelo jornal O Estado de S. PauloMarçal insinuou que Boulos seria usuário de drogas. A acusação também foi feita em postagens do coach nas redes sociais.

Os casos levaram o Ministério Público Eleitoral a pedir a abertura do inquérito. O órgão sustenta que as acusações de Marçal violam a lei eleitoral que proíbe a divulgação de informações falsas em casos específicos ligados à eleição.

Por causa das acusações infundadas, o candidato do PSOL já conseguiu na Justiça pelo menos dois direitos de resposta nas redes sociais do influenciador digital.

Pelas sentenças, as manifestações de Marçal contra Boulos constituem em conteúdo “unicamente injurioso à pessoa do autor [Boulos], imputando a ele, seja através de imputação direta, seja através de gestos, a condição de usuário e viciado em entorpecentes”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo