CartaExpressa

O que falta para o governo propor a reforma tributária sobre a renda, segundo Haddad

Na avaliação do ministro, ‘tudo indica’ que o Legislativo finalizará neste ano a regulamentação da reforma sobre o consumo

O que falta para o governo propor a reforma tributária sobre a renda, segundo Haddad
O que falta para o governo propor a reforma tributária sobre a renda, segundo Haddad
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que cabe ao presidente Lula (PT) decidir se encaminha ao Congresso Nacional neste ano ou em 2025 a segunda etapa da reforma tributária, com foco na renda.

Segundo o ministro, a equipe econômica já enviou ao Palácio do Planalto as suas propostas para a reforma.

“O presidente vai avaliar com os outros ministros, porque isso tem impacto político, tem impacto de comunicação, tem impacto para todo lado”, disse Haddad em um evento do BTG Pactual. “Vamos explicar para os ministros os cenários, os impactos, e aí o presidente define se é neste ano, no ano que vem.”

Neste semestre, o trabalho no Congresso Nacional se esvazia, devido às eleições municipais. O governo também tem de se debruçar sobre a regulamentação da primeira fase da reforma tributária, em tramitação na Câmara e no Senado.

Na avaliação de Haddad, “tudo indica” que o Legislativo finalizará ainda neste ano a regulamentação da reforma sobre o consumo.

O principal efeito da primeira fase da tributária é a unificação, a partir de 2033, de cinco impostos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — em uma cobrança única, dividida entre os níveis federal (com a Contribuição sobre Bens e Serviços, CBS) e estadual/municipal (com o Imposto sobre Bens e Serviços, IBS).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo