CartaExpressa

PSOL tenta barrar candidatura de deputado que quebrou placa de Marielle

O partido justifica que Amorim já foi condenado pelo TRE-RJ por violência política de gênero

PSOL tenta barrar candidatura de deputado que quebrou placa de Marielle
PSOL tenta barrar candidatura de deputado que quebrou placa de Marielle
Deputado Rodrigo Amorim (à direita)
Apoie Siga-nos no

O diretório do PSOL no Rio de Janeiro pediu à Justiça Eleitoral a impugnação da candidatura do deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil) à prefeitura da capital fluminense. O parlamentar ficou conhecido por quebrar uma placa em homenagem a Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018.

A ação foi apresentada na última terça-feira e tramita na 125ª Vara Eleitoral. O partido justifica que Amorim já foi condenado pelo TRE-RJ, em maio, por violência política de gênero após ofender a vereadora Benny Briolly (PSOL-RJ) . A legenda também tenta impedir que o parlamentar tenha acesso aos recursos do fundo eleitoral.

O entendimento do advogado Luiz Paulo Viveiros de Castro, que assina o documento, é que Amorim está inelegível por ter sido condenado em órgão colegiado. Por meio de nota, o candidato lamentou a iniciativa do PSOL e afirmou que a penalidade imposta pela Justiça Eleitoral ainda deve ser alvo de recursos.

Ele foi condenado a um ano e quatro meses de reclusão, mas a pena foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de multa de 70 salários mínimos.

A punição ocorreu devido a um discurso feito pelo deputado em 2022, na Alerj. À época, o bolsonarista se referiu à vereadora de Niterói Benny Briolli (Psol), primeira mulher trans eleita no Rio, como “belzebu” e “aberração da natureza”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo