Colunas e blogs

12 cantores negros que você precisa conhecer

Playlist reúne artistas que surgiram no cenário musical nos últimos anos

12 cantores negros que você precisa conhecer
12 cantores negros que você precisa conhecer
A turma do Attooxxa
Apoie Siga-nos no

Não sei se você se deu conta, mas a safra nova de cantores negros é diversa e trouxe muita gente boa para o mercado musical. São cantores e grupos que despontaram neste ano tocando MPB, rap, axé, músicas românticas. Preparamos uma playlist para que você embarque nessa viagem musical. Destaque para a Bahia, que nos presenteou com boa parte dessa lista:

Mahmundi

A carioca Marcela Vale, mais conhecida como Mahmundi, flerta com a música eletrônica, indie e a poesia. Com influências da década de 1980, seu som é comparado ao de Marina Lima.

Quebrada Queer

Formado por Murillo Zyess, Guigo, Harlley, Lucas Boombeat, Tchelo Gomez e Apuke, jovens, gays, na faixa dos 20 e poucos anos que vieram das mais diversas regiões de São Paulo: Parelheiros, Guarulhos, Jandira e Jardim Martins Silva. No rap, fazem rimas sobre questões sociais e homofobia

Luedji Luna

A cantora soteropolitana viu suas músicas “Banho de Folhas” e “Um corpo pelo mundo” estourarem neste ano. Radicada em São Paulo desde 2016, ela tocou em festivais como o Coala Festival e em diversas capitais brasileiras ao longo do ano.

Gloire Ilonde

Cantor congolês radicado em São Paulo desde o início do ano. Morou em Florianópolis, onde tocou em bares e fez shows. O clipe da música “Dizem” se aproveita do cenário urbano do centro da capital paulista.

Xênia França

A cantora de Camaçari, na Bahia, integrou a banda Aláfia e hoje é uma das expoentes da nova música pop brasileira. Teve indicações ao Grammy Latino e trabalha em seu novo clipe elementos da cultura negra.

Gloria Groove

drag queen paulistana canta, atua, dubla e compõe em hits que misturam rap, funk e pop music. Os clipes dançantes são um marco da artista que começa a ganhar espaço na cena LGBT.

Larissa Luz

A cantora baiana foi vocalista do Araketu entre 2007 e 2012 até lançar carreira solo, com músicas que trazem uma pegada eletrônica. Neste ano, interpretou Elza Soares no musical sobre a cantora, além de fazer shows do CD Território Conquistado.

Attooxxa

O grupo baiano une pagodão baiano com música eletrônica e foi responsável pela música do Carnaval de Salvador em 2018: “Elas gostam (popa da bunda)”. Ao longo do ano, os clipes e shows foram aumentando e atraindo uma quantidade cada vez maior de seguidores.

Hiran

De Alagoinhas, na Bahia, o rapper, gay e negro faz rimas que combatem a homofobia e marcam que “tem mana no rap”. Ele começou como backing vocal de outros cantores até lançar carreira solo.

Nara Couto

Baiana, intérprete do hit “Linda e Preta” que teve o clipe dirigido por Lázaro Ramos e Elísio Lopes Jr. As músicas de Nara misturam elementos do jazz às referências sonoras africanas e ao toque percussivo.

Melvin Santhana

Artista independente, Melvin mistura sonoridade e tradições de matriz africana com afeto e crítica social. Além de cantar, ele é guitarrista e produtor musical. Antes da carreira solo, era integrante da banda Os Opalas.

Urias

Amiga de Pablo Vittar, a cantora ficou famosa pelos covers de músicas conhecidas nas vozes de outros artistas. O timbre marcante e a interpretação sensual dão nova identidade às canções e causam alvoroço entre os fãs a cada novo clipe.

Pode dar o play na sua próxima viagem!

E você, quem incluiria nessa lista?

Leia mais em: www.guianegro.com.br

*Colaborou Heitor Salatiel

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo