Sociedade

Às vésperas da cúpula do G20, diplomatas aprovam indicativo de greve

O indicativo de greve foi a resposta à contraproposta de readequação salarial apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação

Às vésperas da cúpula do G20, diplomatas aprovam indicativo de greve
Às vésperas da cúpula do G20, diplomatas aprovam indicativo de greve
O Palácio Itamaraty. Foto: Agência Brasil/Arquivo
Apoie Siga-nos no

A Associação e Sindicato dos Diplomatas Brasileiros (ADB Sindical) anunciou, nesta segunda-feira 12, a aprovação de indicativo de greve. Este é o primeiro estado de mobilização permanente da categoria na história do Itamaraty.

A mobilização acontece às vésperas da cúpula do G20, prevista para os dias 18 e 20 de novembro, no Rio de Janeiro.

Segundo a ADB sindical, o indicativo de greve foi a resposta à contraproposta de readequação salarial apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação.

A proposta o governo previa aumento salarial não linear, com percentuais variando de 7,8% para a classe de Terceiros Secretários (TS) até 23% para os embaixadores (ministros de primeira classe, MPC), escalonados entre 2025 e 2026.

O sindicato pedia um reajuste linear de 36,9%. “A decisão de um indicativo de greve reflete a insatisfação geral da categoria com a falta de valorização e reconhecimento da importância da carreira diplomática”, justifica o sindicato.

“Diferentemente de outras carreiras públicas, nas quais os servidores podem chegar ao topo salarial em pouco mais de 10 anos, diplomatas costumavam levar até 30 anos para alcançar o nível máximo da carreira”, completou a categoria.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo