Sociedade
Voepass atualiza número e confirma 62 passageiros em avião que caiu em Vinhedo
Companhia aérea confirma presença de vítima não listada oficialmente entre os 62 passageiros do voo que caiu em Vinhedo; operações de resgate e identificação seguem intensas
A companhia aérea Voepass atualizou, na manhã deste sábado 10, o número de vítimas do trágico acidente aéreo ocorrido em Vinhedo, São Paulo. A empresa confirmou que a aeronave transportava 62 pessoas no momento da queda, incluindo uma vítima que não estava inicialmente na lista oficial de passageiros.
O voo 2283 havia decolado de Cascavel, no Paraná, com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Entre os ocupantes estava Constantino Thé Maia, cujo nome foi revelado como a 62ª vítima.
A Voepass informou que, devido a uma “questão técnica” relacionada à validação de check-in, validação de embarque e contagem de passageiros, o nome de Maia não constava na lista inicial.
“É com profundo pesar que a Voepass informa que o número de vítimas do acidente ocorrido na sexta-feira, 9 de agosto, no voo 2283, proveniente de Cascavel com destino a Guarulhos, é de 62 pessoas”, declarou a empresa em comunicado oficial.
A companhia afirmou que está prestando “apoio irrestrito às famílias das vítimas”, oferecendo não apenas suporte operacional, mas também conforto e solidariedade. Além disso, a Voepass se comprometeu a colaborar plenamente com as investigações conduzidas pelas autoridades competentes.
Os esforços de resgate e identificação das vítimas continuam de forma ininterrupta desde a noite de sexta-feira, 9. Conforme o governo de São Paulo, até o momento, 21 corpos foram resgatados, dos quais dois já foram identificados.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
