Política

Após ‘apagão cibernético’, Pacheco defende regulamentação da IA no Brasil

O presidente do Senado prorrogou por 60 dias o prazo de funcionamento de uma comissão temporária sobre o tema

Após ‘apagão cibernético’, Pacheco defende regulamentação da IA no Brasil
Após ‘apagão cibernético’, Pacheco defende regulamentação da IA no Brasil
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduz sessão no plenário. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mencionou o “apagão cibernético” desta sexta-feira 19 ao voltar a defender a regulamentação da inteligência artificial no Brasil.

Ele é o autor de um projeto em tramitação na Casa Alta. Na quarta 17, Pacheco prorrogou por 60 dias o prazo de funcionamento da comissão temporária sobre o tema. O relator da matéria é o senador Eduardo Gomes (PL-TO).

“Quando há uma falha, a reação em cadeia é prejudicial a milhares de pessoas”, disse Pacheco, em nota. “Esse ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro, seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus efeitos práticos sobre a sociedade.”

A instalação da comissão ocorreu em agosto de 2023 e os senadores se debruçaram sobre diversos projetos relacionados a IA.

Entre os principais temas abordados estão a definição de princípios éticos para inteligência artificial, a criação de uma Política Nacional de IA e a regulação do uso dessa tecnologia em áreas como publicidade e justiça, além de mecanismos de governança e de responsabilização.

O “apagão cibernético” desta sexta, um dos maiores registrados nos últimos anos, afetou diversas atividades em todo o planeta, incluindo companhias aéreas internacionais, bancos, hospitais, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações.

A falha foi provocada por uma atualização corrompida nos sistemas operacionais Windows, da Microsoft, de um programa de antivírus da empresa americana de cibersegurança CrowdStrike Falcon, que descartou um ataque hacker ou um problema de segurança cibernético.

“Gostaria de pedir desculpas pessoalmente a todas as organizações, grupos e indivíduos que foram afetados por esta interrupção”, declarou o diretor-geral da CrowdStrike, George Kurtz, à emissora americana CNBC.

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