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Sem acordo com o governo, CCJ adia votação de PEC para autonomia do BC

A votação só deve acontecer em agosto, após recesso parlamentar

Sem acordo com o governo, CCJ adia votação de PEC para autonomia do BC
Sem acordo com o governo, CCJ adia votação de PEC para autonomia do BC
Roberto Campos Neto assumiu a presidência do BC em fevereiro de 2019, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Seu mandato se estende até 31 de dezembro de 2024 – Imagem: Pedro França/Ag. Senado
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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado adiou novamente a votação da proposta sobre a autonomia financeira do Banco Central

A decisão foi tomada nesta quinta-feira 17 e decorre da falta de um acordo com o governo federal. Antes da votação, que estava marcada para hoje, o autor e o relator da PEC, Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e Plínio Valério (PSDB-AM), respectivamente, reuniram-se com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

O governo propõe a retirada de um trecho do projeto que poderia transformar o BC em uma empresa pública. Diante da necessidade de mais tempo para apreciar a proposta, os líderes decidiram adiar a votação.

Nas redes sociais, Valério reclamou do adiamento. “Se dependesse de mim, votaríamos hoje. na CCJ meu parecer a PEC […]. Como previa, o governo que só agora se mostra interessado em dialogar, conseguiu hoje novo adiamento para votação para agosto. Sempre dialoguei com todos e só agora o governo quer dialogar”, disse o senador na rede X.

Na semana passada, a votação já havia sido adiada porque o próprio governo admitiu que alguns pontos ainda não haviam sido debatidos o suficiente.

Como o recesso parlamentar começa na próxima quinta-feira 18, a votação só deverá acontecer a partir de agosto. Caso seja aprovada na CCJ, a proposta ainda deverá ser votada no plenário.

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