Mundo

De Lincoln a JFK: relembre a lista de atentados a tiros na política americana

Tiros disparados durante um comício de Trump são tratados como uma possível tentativa de assassinato

De Lincoln a JFK: relembre a lista de atentados a tiros na política americana
De Lincoln a JFK: relembre a lista de atentados a tiros na política americana
Comício de Donald Trump é interrompido após sons de tiros, em 13 de julho de 2024. Foto: Rebecca Droke/AFP
Apoie Siga-nos no

Tiros foram disparados durante um discurso de comício de Donald Trump, em um incidente que os investigadores tratam como uma possível tentativa de assassinato do ex-presidente.

Incluindo Abraham Lincoln e JFK, aqui estão alguns exemplos notáveis de tiroteios envolvendo presidentes ou candidatos à presidência dos EUA:

Ronald Reagan (1981)

O presidente Reagan foi baleado e gravemente ferido ao sair de um evento no hotel Hilton em Washington. O agressor foi John Hinckley Jr., que recebeu libertação incondicional em 2022.

Reagan passou doze dias no hospital. O incidente aumentou a popularidade de Reagan, pois ele demonstrou humor e resiliência durante sua recuperação.

Gerald Ford (1975)

O presidente Ford saiu ileso de duas tentativas de assassinato separadas por mulheres em setembro de 1975, ambas na Califórnia e em um intervalo de apenas 17 dias.

George Wallace (1972)

Enquanto fazia campanha pela indicação presidencial democrata, Wallace foi baleado quatro vezes e paralisado para o resto da vida em um shopping em Laurel, Maryland.

A tentativa de assassinato de Wallace, que era conhecido por suas opiniões segregacionistas e pelo apelo populista, destacou as tensões políticas contínuas nos EUA e o potencial para violência doméstica na era da Guerra do Vietnã.

Robert F. Kennedy (1968)

O irmão do presidente John F. Kennedy, Robert, que estava concorrendo à indicação presidencial democrata, foi baleado e morto no hotel Ambassador em Los Angeles, Califórnia.

O assassinato teve um impacto profundo na corrida presidencial de 1968 e ocorreu apenas dois meses após o assassinato do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr., adicionando à turbulência política do final dos anos 1960.

John F. Kennedy (1963)

Andando em sua carreata com sua esposa Jackie, o presidente Kennedy foi assassinado em Dallas, Texas, por Lee Harvey Oswald.

A Comissão Warren, que investigou o assassinato, concluiu em 1964 que Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval que havia vivido na União Soviética, agiu sozinho.

Muitos americanos acreditam que a morte de JFK iniciou um período mais violento na política e na sociedade americana, com a escalada da Guerra do Vietnã e a luta pelos direitos civis como pano de fundo.

Franklin D. Roosevelt (1933)

Como presidente eleito, FDR foi alvo de uma tentativa de assassinato em Miami, Flórida. Ele saiu ileso, mas o prefeito de Chicago, Anton Cermak, foi morto no ataque.

Theodore Roosevelt (1912)

Assim como Trump, Teddy Roosevelt estava concorrendo à Casa Branca como ex-presidente quando foi baleado em Milwaukee, Wisconsin.

A bala, que permaneceu alojada em seu peito pelo resto de sua vida, foi desacelerada pelas 50 páginas dobradas de seu discurso e o estojo de óculos de aço em seu bolso do peito.

Roosevelt decidiu continuar seu discurso apesar de ter sido baleado.

William McKinley (1901)

O presidente McKinley foi baleado e morto pelo anarquista Leon Czolgosz em Buffalo, Nova York.

Abraham Lincoln (1865)

Lincoln foi assassinado por John Wilkes Booth, um ator conhecido e simpatizante confederado, enquanto assistia a uma peça chamada Our American Cousin no Ford’s Theater em Washington.

O ataque de Booth, apenas dias após a rendição confederada na Guerra Civil, fazia parte de um plano maior que incluía tentativas de assassinar o vice-presidente Andrew Johnson e o secretário de Estado William Seward.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo