Mundo

Dengue deixa cerca de 100 mortos na América Central neste ano

Na Guatemala, o número de pessoas que contraíram a doença é quase seis vezes mais do que no mesmo período do ano passado

Dengue deixa cerca de 100 mortos na América Central neste ano
Dengue deixa cerca de 100 mortos na América Central neste ano
Funcionário do Ministério da Saúde com um inseticida na Guatemala, em 12 de julho de 2024, em meio a surto de dengue. Foto: Johan Ordonez/AFP
Apoie Siga-nos no

Um surto de dengue causou, neste ano, aproximadamente 100 mortes na América Central, onde o país mais afetado é a Guatemala, com metade dos óbitos, informaram autoridades de saúde, nesta sexta-feira 12.

Na Guatemala, 50 pessoas morreram de dengue e mais de 43 mil contraíram a doença, quase seis vezes mais do que no mesmo período do ano passado, segundo relatório do Ministério da Saúde.

Em Honduras, há 29 mortes e cerca de 60 mil casos, enquanto o Panamá regista 12 mortes e mais de 5.700 casos, dos quais 40 são graves, segundo dados oficiais.

Em El Salvador, três crianças morreram de dengue e há cerca de 3.700 casos suspeitos.

Na Costa Rica, nenhuma morte foi relatada, mas houve mais de 11 mil casos confirmados da doença. A Nicarágua relatou apenas 196 casos, sem mortes.

A dengue é uma doença endêmica em áreas tropicais que causa febre alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dores musculares e, nos casos mais graves, hemorragias que podem causar a morte.

Devido ao surto, alguns países da região declararam estado de emergência para combater a proliferação do mosquito “Aedes aegypti”, transmissor da doença.

A Organização Mundial da Saúde alertou, em abril de 2023, que a dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos estão agora se espalhando cada vez mais longe das suas áreas habituais devido às alterações climáticas.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo