Política
Aprovação de Lula sobe e supera desaprovação em 6 pontos, mostra o Ipec
Os números mostram variação positiva para o governo em relação a levantamento realizado em março


Metade dos eleitores brasileiros (50%) aprova a maneira como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está governando o país, enquanto 44% desaprovam e outros 6% não responderam. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira 11 pelo instituto Ipec, fundado por executivos do antigo Ibope.
A diferença de seis pontos percentuais entre aprovação e desaprovação representa uma variação positiva para o governo em relação ao último levantamento feito pelo mesmo instituto. Em março deste ano, 49% diziam aprovar, enquanto 45% desaprovavam o trabalho de Lula.
Quando perguntados neste mês de julho sobre como avaliam a administração de Lula, 37% dos entrevistados responderam “ótima” ou “boa”. Para outros 31%, a administração é “regular”. “Ruim” e péssima”, somadas, também foram 31%.
Neste caso, também houve melhora para o governo na comparação com os resultados do levantamento feito em março. Na época, “ótima” e “boa”, somadas, tinham 33% – exatamente o mesmo índice de “ruim” e “péssima” somadas.
Por outro lado, o número de pessoas que dizem “não confiar” no presidente Lula (51%) é maior que os que afirmam ter confiança no mandatário (46% dos entrevistados). Essa tem sido a tônica de levantamentos feitos pelo Ipec desde dezembro do ano passado.
O instituto ouviu 2 mil pessoas com idades a partir de 16 anos entre os dias 4 e 8 de julho em todas as regiões do país.
Os entrevistados foram, ainda, separados por idade, nível de instrução, raça/cor e atividades profissionais, buscando representar todos os estratos da população do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os resultados do Ipec vão ao encontro aos do levantamento divulgado na quarta-feira 10 pelo instituto Quaest, que registrou o maior patamar de aprovação do governo neste ano: 54%.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Aprovação do governo Lula chega a 54% e atinge maior patamar no ano, diz Quaest
Por CartaCapital
Economia melhora a popularidade de Lula. Será o bastante para conter o bolsonarismo nas urnas?
Por Marina Verenicz