Esporte

Jogadores de rugby franceses acusados de estupro na Argentina são transportados a Mendoza

Episódio teria acontecido na madrugada de sábado para domingo

Jogadores de rugby franceses acusados de estupro na Argentina são transportados a Mendoza
Jogadores de rugby franceses acusados de estupro na Argentina são transportados a Mendoza
Jogadores serão transportados por via terrestre, em viagem que pode durar até 15 horas - Foto: Stringer/AFP
Apoie Siga-nos no

Os dois jogadores de rugby franceses acusados de estupro e agressão física na Argentina foram transportados nesta quinta-feira 11 da sede da Interpol em Buenos Aires, onde estavam detidos desde segunda-feira, para Mendoza, onde teriam ocorrido os incidentes, segundo um porta-voz do governo provincial.

Os atletas saíram com uma comitiva policial com várias motos e veículos da sede da divisão Interpol da Polícia Federal argentina com destino a Mendoza, mil quilômetros a oeste, para se apresentarem ao Ministério Público e serem submetidos a exames médicos, confirmou um jornalista da AFP no local.

O chefe de imprensa do Ministério da Segurança de Mendoza, Javier García, confirmou à AFP que os detidos serão transportados por via terrestre, em uma viagem com duração entre 12 e 15 horas.

Hugo Auradou, de 20 anos, e Oscar Jegou, de 21, foram detidos na segunda-feira em Buenos Aires, dois dias depois de disputarem um amistoso contra a Argentina.

O incidente teria ocorrido na noite de sábado para domingo, no Hotel Diplomático de Mendoza, onde estavam hospedados jogadores e comissão técnica para o primeiro treino contra os ‘Pumas’, como é conhecida a seleção argentina.

A advogada da denunciante, Natacha Romano, afirmou à AFP na quarta-feira que Auradou convidou a mulher para tomar um drink em seu quarto depois de encontrá-la em um bar. No cômodo, ele e Jegou supostamente a estupraram e espancaram com “violência feroz”.

Em comunicado, a Federação Francesa de Rugby (FFR) declarou que os atletas “confirmaram que tiveram relações sexuais com a jovem durante a noite, mas negaram firmemente qualquer forma de violência”.

O advogado de defesa, Rafael Cúneo Libarona, disse à AFP que tinha “provas concretas” que demonstravam que houve consentimento.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo