Política
Datafolha: 26% dos paulistanos afirmam ser de direita; 20% dizem ser de esquerda
Por outro lado, levantamento aponta que a capital paulista tem mais eleitores petistas do que bolsonaristas


Uma pesquisa divulgada pelo Datafolha, nesta quinta-feira 11, indica que 26% dos eleitores de São Paulo afirmam ser de direita, enquanto 20% dizem ser de esquerda.
No entanto, o levantamento também mostrou que a capital paulista tem mais eleitores que se identificam como petistas do que como bolsonaristas.
Curiosamente, o percentual de pessoas que se dizem petistas (29%) é superior ao índice dos que se afirmam se de esquerda.
Oscilação
Os dados revelam que houve uma queda dos eleitores que se declaram de direita e de esquerda, desde o último levantamento, feito no fim de maio.
Com isso, houve uma oscilação para cima, dentro da margem de erro, entre os eleitores que se dizem de centro, passando de 22% antes, para 24% agora.
Espectro político dos eleitores de São Paulo:
- Direita: 26%
- Centro: 24%
- Esquerda: 20%
- Centro-esquerda: 11%
- Centro-direita: 10%
- Não sabem: 8%
O Datafolha também perguntou aos paulistanos sobre o alinhamento ao partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A porcentagem de eleitores que se declarou neutro quanto a polarização é maior do que os que se declaram bolsonaristas.
Polos políticos:
- Petista: 29%
- Neutro: 25%
- Bolsonarista: 17%
- Mais próximo ao petismo: 14%
- Mais próximo ao bolsonarismo: 8%
- Nenhum: 6%
- Não sabem: 1%
O levantamento ouviu 1.092 eleitores de São Paulo entre os dias 2 e 4 de julho. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Datafolha reforça equilíbrio entre Nunes e Boulos na disputa em São Paulo; confira os números
Por CartaCapital
Como Boulos pode conquistar os evangélicos e chegar à Prefeitura de São Paulo
Por Liniker Xavier