Educação
Lula inaugura campus da Unifesp em Osasco com críticas a governos anteriores
A obra começou no segundo semestre de 2016 e sofreu diversos atrasos


O presidente Lula (PT) participou, nesta sexta-feira 5, da inauguração de um edifício do campus Osasco da Unifesp. O novo prédio acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios atenderá 1,4 mil alunos, 55 técnicos e 150 docentes com salas de aula, auditórios, restaurante universitário e laboratórios, entre outras estruturas.
O novo campus sediará seis cursos: administração, ciências atuariais, direito, ciências contábeis, ciências econômicas e relações internacionais. As aulas devem começar na primeira semana de agosto.
O governo federal investiu 102 milhões de reais para finalizar a obra, que começou no segundo semestre de 2016 e sofreu diversos atrasos.
Além do investimento no edifício, a Unifesp receberá 143,6 milhões de reais por meio do Novo PAC, voltados, entre outras obras, ao lançamento do Campus Zona Leste, do Hospital Universitário na Zona Sul de São Paulo e do Complexo Esportivo para o curso de Educação Física no Campus Baixada Santista.
Durante a cerimônia, que contou com a participação do ministro da Educação, Camilo Santana, Lula criticou a demora na conclusão da obra.
“Importante lembrar que isso ficou parado muitos anos, por falta de responsabilidade de governantes, de ministros da Educação”, declarou, em referência a gestões como a de Jair Bolsonaro (PL), que encampou uma ofensiva contra as universidades federais.
“Tem gente que não gosta que essas coisas aconteçam, porque este País achava que pobre e trabalhador tem que trabalhar e que quem tem que estudar são os filhos dos ricos. Queremos que uma filha de uma empregada doméstica possa ser médica, dentista, engenheira. Não queremos uma sociedade dividida pelo berço em que ela nasceu, queremos garantir a todos a mesma oportunidade.”
No fim de junho, o governo federal já havia anunciado um investimento de quase 1 bilhão de reais para a expansão e a consolidação de universidades e institutos federais em 40 municípios de São Paulo.
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