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Policial paulista alega na Justiça ser obrigado a participar de reuniões da Universal

O oficial diz ter sido alvo de um processo adminstrativo após faltar a uma das reuniões; governo de SP nega que encontros tenham caráter religioso

Policial paulista alega na Justiça ser obrigado a participar de reuniões da Universal
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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Um policial militar entrou com um processo na Justiça de São Paulo afirmando que foi obrigado a participar de reuniões da PM em um templo da Igreja Universal do Reino de Deus.

Marco Aurélio Bellorio, de 43 anos, protocolou a ação dizendo que o fato de ser obrigado a participar das reuniões fere a sua liberdade de crença. 

Ele diz, também, que chegou a deixar de comparecer em uma das reuniões, mas passou, em seguida, a ser submetido a um processo administrativo.

O governo de São Paulo, por sua vez, alega que as reuniões se prestam a assuntos militares e não têm caráter religioso.

Em primeira instância, a Justiça paulista negou o pedido de Bellorio, dizendo que ele não apresentou provas de que ele teria sido obrigado a participar dos eventos. 

O policial militar recorreu da decisão. Ainda não houve julgamento do recurso.

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