CartaExpressa

Júlia Zanatta pretende acionar o MPF após ser chamada de ‘feia’ por Erika Hilton

Discussão aconteceu durante uma audiência destinada a ouvir a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves

Júlia Zanatta pretende acionar o MPF após ser chamada de ‘feia’ por Erika Hilton
Júlia Zanatta pretende acionar o MPF após ser chamada de ‘feia’ por Erika Hilton
Deputadas Júlia Zanatta (PL-SC) e Erika Hilton (PSOL-SP). Fotos: Câmara de Deputados/Divulgação
Apoie Siga-nos no

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) pretende acionar o Ministério Público Federal contra a também deputada Erika Hilton (PSOL-SP) por ter sido chamada de “feia” e “ultrapassada” pela parlamentar.

A discussão aconteceu durante uma audiência destinada a ouvir a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, na comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres, em 5 de junho.

No plenário, Zanatta acusou Hilton de “agredir todo mundo, e depois sair acusando os outros de transfobia”. Além disso, também defendeu a saída da ministra Cida do cargo.

Em resposta, Érika afirmou que Zanatta era “ridícula”, “feia” e “ultrapassada”. “Vai hidratar esse cabelo. Vai se cuidar, pelo amor de Deus”, completou Érika.

Durante essa mesma audiência, Erika foi vítima de transfobia por parte do deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG). Para defender Zanatta, Ferreira disse que “pelo menos ela é ela”.

Por causa da fala de Nikolas, Erika acionou o MPF para que ele seja obrigado a indenizá-la em 5 milhões de reais, além de cobrar uma investigação contra o parlamentar.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo