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Cartas Capitais
O BC tem dono Reportagem perfeita. Quem vai querer investir em indústrias, comércio, turismo etc. se tem a seu dispor taxas elevadas de juros que lhe proporcionam altos passivos? Enquanto isso, não há trabalho para as pessoas.Cláudio Lima Os canhões do mercadismo Os demiurgos da […]


O BC tem dono
Reportagem perfeita. Quem vai querer investir em indústrias, comércio, turismo etc. se tem a seu dispor taxas elevadas de juros que lhe proporcionam altos passivos? Enquanto isso, não há trabalho para as pessoas.
Cláudio Lima
Os canhões do mercadismo
Os demiurgos da Ciência Triste
já estão detonando uma situação que nem sequer se configurou completamente. Mas os piores são os seus
acólitos, os arautos do caos fabricado, que ouvem o galo cantar sem saber onde e querem ensinar o padre-nosso
ao vigário. Será que escutam seus próprios argumentos?
César Augusto Hulsendeger
Desgoverno global
Vivemos em um mundo de distopia em que o sonho de um futuro promissor se tornou um pesadelo, com consequências irreversíveis se o homem não inverter a lógica de exploração
da terra e da ganância pelo lucro. Bilhões de seres humanos podem ser vítimas de desastres ambientais e escassez de alimentos. A fauna está ameaçada e as florestas podem desaparecer. Sabemos que a extrema-direita é negacionista e estúpida, mas será que os cientistas não possuem nenhuma influência sobre os governantes, para que eles corrijam a rota e evitem a destruição da própria humanidade?
Paulo Sérgio Cordeiro
A revolta esquecida
O esquecimento é ainda maior quando não dizemos com letras garrafais quem era o comandante dos rebeldes: general Miguel Alberto Crispim Rodrigo da Costa. Temos o péssimo hábito de lembrar só dos governantes.
Luiz Carlos Ferreira
Boiadeiros em fúria
Quando eles propõem medidas que não podem ser executadas, o objetivo é claro: desinformar, causar indignação e temor nas pessoas. Assim, buscam tornar-se uma opção de voto. Claramente, essa tática funciona.
Consuelo Sozzi
“Esqueleto no litoral”
As usinas nucleares produzem energia 24 horas por dia, todos os dias, garantindo estabilidade para a matriz elétrica. Nos últimos cinco anos, o fator de carga de Angra 1 foi de 88,24%. Por outro lado, em 2023, as usinas eólicas entregaram ao sistema, em média, 39,50% da capacidade, enquanto as solares apenas 24,08%. A Eletronuclear produz energia limpa, sem a emissão de gases de efeito estufa, e faz o acondicionamento seguro de todos os combustíveis usados, que não são considerados rejeitos porque poderão ser reciclados, como acontece na França e no Japão. O setor nuclear não dispõe de subsídios do governo federal. Apesar do custo de implantação, o setor nuclear tem impacto positivo na economia. Estudo da FGV indicou que a cada 1 bilhão de reais investido, retornam 3,1 bilhões ao PIB nacional. Angra 3 será uma usina moderna e segura. Seu reator do tipo PWR é o mais utilizado no planeta. O projeto vai incorporar avanços nos sistemas de instrumentação e controle, que terão como base o estado da arte da tecnologia digital.
Eletronuclear
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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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