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Motoristas de ônibus de São Paulo aprovam greve a partir desta sexta-feira
Cerca de 60 mil trabalhadores, entre motoristas, cobradores e mecânicos devem aderir à paralisação
Trabalhadores das empresas de ônibus de São Paulo decidiram entrar em greve a partir da sexta-feira 7. Cerca de 60 mil trabalhadores, entre motoristas, cobradores e mecânicos devem aderir à paralisação.
A agenda foi aprovada nesta segunda-feira 3, durante assembleia que ocorreu em frente à Prefeitura, na região central da cidade.
Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, a paralisação é consequência de um impasse nas negociações das pautas econômicas entre a categoria e as dez empresas que operam o serviço na capital paulista.
A entidade pede reajuste de 3,69% pelo IPCA (inflação oficial), mais 5% de aumento real e reposição das perdas salariais na pandemia na ordem de 2,46%, índice calculado com base em dados do Dieese. Os empregados já rejeitaram a proposta patronal que considera reajuste de 2,77% e recomposição da diferença pelo Salariômetro, indicador medido pela Fipe.
Se a greve for confirmada, os ônibus deverão ficar estacionados nas 38 garagens da capital, a partir da zero hora. Ainda de acordo com o sindicato, em caso de medida judicial que determine a circulação parcial da frota, a ordem será cumprida.
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