Política
Atlas: em São Paulo, Boulos tem 17 pontos à frente de Nunes; Marçal empata com Tabata
O deputado federal do PSOL chegou a 37,2% das intenções de voto
Uma pesquisa AtlasIntel/CNN Brasil divulgada nesta terça-feira 28 aponta que Guilherme Boulos (PSOL) lidera as intenções de voto para a prefeitura de São Paulo com quase 17 pontos de vantagem sobre o prefeito e postulante à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).
Confira os resultados do principal cenário:
- Guilherme Boulos (PSOL): 37,2%
- Ricardo Nunes (MDB): 20,5%
- Pablo Marçal (PRTB): 10,4%
- Tabata Amaral (PSB): 9,9%
- José Luiz Datena (PSDB): 7,9%
- Kim Kataguiri (União): 7,9%
- Maria Helena (Novo): 3,5%
- Altino Prazeres Jr. (PSTU): 0,5%
Segundo o levantamento, 0,9% dos entrevistados não soube responder, enquanto 1,4% projetou voto nulo ou em branco.
O instituto também testou um cenário alternativo, sem as presenças de Marçal e Datena. Neste caso, Boulos marca 37,2%, ante 32,6% de Nunes. Em 24 de abril, no mesmo desenho, o psolista tinha 35,6% e o emedebista registrava 33,7%.
Tabata chega a 11,1% (tinha 14,7%), Kataguiri vai a 9,3% (tinha 9,4%), Mariana Helena tem 3,7% (eram 3,5%) e Altino saiu de menos de 1% para 1,2%.
Em um eventual segundo turno, Nunes desponta com 46%, contra 43,5% de Boulos. Neste cenário, 2,1% dizem não saber e 8,3% preveem voto nulo ou em branco.
O AtlasIntel entrevistou 1.670 moradores da cidade de São Paulo, por meio de Recrutamento Digital Aleatório, entre 22 e 27 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais, considerando um intervalo de confiança de 95%. O registro na Justiça Eleitoral é SP-05357/2024.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.