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Irã descarta hipótese de ato criminoso em acidente que matou o presidente
Ebrahim Raisi e outras sete pessoas estavam em um helicóptero que caiu no último domingo


O Exército iraniano descartou a hipótese de que o acidente de helicóptero que matou o presidente Ebrahim Raisi e outras sete pessoas tenha sido um ato criminoso, informou a imprensa estatal nesta sexta-feira.
Raisi, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, e outras seis pessoas, faleceram no domingo, quando o helicóptero em que viajavam caiu no noroeste do país, em uma área montanhosa e durante condições meteorológicas difíceis.
“Nenhum impacto de bala ou de outro foi observado nos destroços do helicóptero”, afirma um relatório preliminar do Estado-Maior das Forças Armadas publicado na noite de quinta-feira pela agência oficial de notícias Irna.
“O helicóptero pegou fogo depois de colidir com uma área elevada”, acrescenta o documento.
O relatório também afirma que “nada suspeito foi detectado durante as comunicações entre a torre de controle e a tripulação”.
O texto afirma que o dispositivo seguia “uma rota planejada com antecedência” e seguia “o plano de voo previsto” antes do acidente.
O relatório também indica que os destroços do helicóptero foram localizados por drones na madrugada de segunda-feira, mas o relevo da região, “o nevoeiro e as baixas temperaturas” dificultaram o trabalho das equipes de busca e resgate.
O Exército destacou que é necessário mais tempo para investigar as causas do acidente.
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