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Justiça determina penhora de bens de Ciro Gomes em processo contra a Abril

O ex-presidenciável deixou de pagar os honorários advocatícios após perder um processo em 2018 contra a editora

Justiça determina penhora de bens de Ciro Gomes em processo contra a Abril
Justiça determina penhora de bens de Ciro Gomes em processo contra a Abril
O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes. Foto: Reprodução
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A Justiça de São Paulo ordenou a penhora de bens do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes

Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira 9 pelo portal UOL, o juiz Diego Ferreira Mendes, responsável pela sentença, também determinou que, caso haja necessidade, seja usada a força policial para penhorar os bens do ex-presidenciável, a exemplo da entrada à força em imóveis de sua propriedade.

A medida foi tomada por conta de um processo relacionado à dívida que Ciro tem com um escritório de advocacia, no valor de 33 mil reais.

O escritório fez a defesa da editora Abril em um processo judicial envolvendo Ciro. Em 2018, o então presidenciável processou a revista Veja e jornalistas da empresa por danos morais.

Ciro, entretanto, perdeu a ação, sendo condenado a pagar os honorários advocatícios, o que não o fez até hoje. 

À época, uma reportagem intitulada “O esquema cearense” apontava que o Ministério Público investigava um esquema de extorsão contra empresários do Ceará. Ciro, segundo a matéria, estaria envolvido no caso. 

O ex-governador argumentou que as acusações eram inverídicas, chamando-as de “levianas” e “ofensivas”. No processo, ele argumentou que a matéria não poderia ser publicada.

A Justiça, porém, não acolheu o argumento de Ciro, afirmando que a editora – e a revista, em particular – apenas estava exercendo o direito de informar. Além disso, destacou que a matéria era baseada em entrevistas. 

O processo que originou a disputa já transitou em julgado – ou seja, não cabe mais recurso. No caso da sentença recente, que determina a penhora, Ciro ainda poderá recorrer.

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