CartaExpressa

Secom pede a Lewandowski uma investigação contra fake news sobre as chuvas no RS

O ministro Paulo Pimenta (PT) encaminhou o ofício nesta terça-feira 7

Secom pede a Lewandowski uma investigação contra fake news sobre as chuvas no RS
Secom pede a Lewandowski uma investigação contra fake news sobre as chuvas no RS
O ministro da Secom, Paulo Pimenta. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta (PT), encaminhou nesta terça-feira 7 um ofício ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, solicitando uma investigação sobre a disseminação de fake news ligadas à tragédia no Rio Grande do Sul.

Segundo o mais recente balanço da Defesa Civil gaúcha, 90 pessoas morreram em decorrência dos temporais e 4 mortes seguem sob investigação. Há também 131 desaparecidos, 362 feridos e 204,3 mil pessoas fora de casa (considerando desabrigadas e desalojadas).

Pimenta cita, entre outros exemplos, a veiculação de informações falsas de que empresários apoiadores do presidente Lula (PT) não estariam se mobilizando para ajudar as vítimas das enchentes. O ministro também menciona alegações inverídicas de que a calamidade no Rio Grande do Sul teria sido planejada.

Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e Ministérios, que são cruciais na resposta a emergências”, diz o ofício. “A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. ”

O chefe da Secom também defende a adoção de providências individualizar as condutas dos responsáveis. Trata-se, segundo ele, de uma forma de reforçar a credibilidade das instituições.

Leia o ofício:

Secom

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo