CartaExpressa

STJ nega habeas corpus e motorista da Porsche seguirá preso

Fernando Sastre teve a prisão preventiva decretada após se entregar à Polícia, em São Paulo

STJ nega habeas corpus e motorista da Porsche seguirá preso
STJ nega habeas corpus e motorista da Porsche seguirá preso
Fernando Sastre de Andrade Filho conduzia o Porsche que colidiu contra o carro da vítima em São Paulo Imagem: Reprodução/TV Globo
Apoie Siga-nos no

A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, negou por unanimidade, nesta terça-feira 7, um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do motorista da Porsche envolvido em uma colisão que resultou na morte de um homem e deixou outro ferido, em 31 de março.

Com a decisão, Fernando Sastre de Andrade Filho, que se encontra preso preventivamente, seguirá na prisão. Os votos, favoráveis à manutenção da prisão, foram proferidos pela ministra Daniela Teixeira, relatora do caso, que argumentou que a decisão do desembargador que decretou a prisão não teve qualquer argumentação absurda. O voto da relatora foi seguido pelos ministros, Messod Azulay, presidente da Turma, e Joel Ilan Paciornik.

Os magistrados ainda defenderam que o acusado deve ficar recolhido na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, conhecida como a “Cadeia dos Famosos”.

O julgamento do STJ acontece um dia depois de o motorista de entregar à 5ª delegacia seccional, na zona leste da capital paulista, depois de ficar três dias foragido.

Fernando Filho é réu por homicídio qualificado e lesão corporal gravíssima. O motorista de aplicativo atingido pelo Porsche dirigia um Renault Sandero no momento do acidente. Ornaldo da Silva Viana, 52 anos, morreu logo após a colisão. Ele também responde pelas lesões graves provocadas no seu amigo que estava no banco de passageiro do carro de luxo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo