Política
Pesquisa Atlas mostra crescimento na avaliação positiva do governo e de Lula; confira os números
Avaliação negativa sobre a economia tem queda significativa na comparação com o levantamento anterior
Uma pesquisa Atlas Intel divulgada nesta terça-feira 7 mostra um crescimento na avaliação positiva do presidente Lula (PT) e de seu governo. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em comparação com a rodada anterior, publicada em março, a aprovação do presidente subiu de 47% para 51%, enquanto a desaprovação oscilou de 46% para 45%.
Também houve uma melhora na avaliação do governo: ele é bom ou ótimo para 43% (eram 38%), ruim ou péssimo para 41% (mesmo resultado de março) e regular para 15% (eram 18%). 1,1% não soube responder.
Uma possível explicação para a nova avaliação do governo e do presidente é a economia. Caiu de 53% para 45% o contingente de brasileiros que avaliam a situação econômica como ruim, enquanto subiu de 28% para 32% o número dos que a definem como boa. A situação é normal para 23% (eram 19%).
Houve ainda uma significativa redução dos que apostam em uma piora na situação econômica do País daqui a seis meses: de 42% para 33%. Por outro lado, oscilaram de 50% para 52% os que acreditam em uma melhora no período, enquanto para 15% o cenário ficará igual (eram 9%).
Confira abaixo a avaliação de cada área do governo:
Leia também uma comparação entre os governos Lula e Jair Bolsonaro (PL) por área temática:
O levantamento seguiu uma metodologia intitulada Atlas Random Digital Recruitment, ou RDR, segundo a qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).
O Atlas Intel diz que, a fim de garantir a representatividade em nível nacional, as amostras são pós-estratificadas usando um algoritmo em um conjunto mínimo de variáveis de destino: sexo, faixa etária, nível educacional, nível de renda, região e comportamento eleitoral anterior.
A pesquisa contou com 1.904 entrevistas, entre 3 e 6 de maio. O nível de confiança é de 95%.
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