Economia
Pesquisa da Febraban indica patamar do otimismo em relação ao futuro do país
Levantamento mostrou que índice de otimismo segue estável; nordestinos registraram o maior índice
Uma pesquisa da Federação Nacional dos Bancos (Febraban) mostrou que a maioria dos brasileiros está otimista com a situação futura da economia do país.
O levantamento, divulgado nesta segunda-feira 6, revelou que 56% da população diz ter esperança de que o país melhore em 2024.
O dado foi captado no segundo bimestre deste ano, revelando, por exemplo, que o sentimento é semelhante ao captado no mesmo período do ano passado, quando a expectativa positiva era de 53% da população.
Além disso, 46% dos entrevistados acham que o país está melhor situação do que no ano passado. O dado é levemente inferior ao registrado na última pesquisa, em fevereiro, quando foi de 48%. Por outro lado, o nível de pessimismo subiu de 22% para 23%.
A percepção sobre a economia do país também passa pelas impressões individuais sobre a própria vida. Por isso, a pesquisa buscou saber o que os brasileiros esperam sobre as suas vidas pessoais e familiares, em termos de economia e finanças, para o resto do ano.
Segundo o levantamento, 70% dos entrevistados disse esperar que a vida pessoal e familiar melhore até o final de 2024. Esse otimismo é especialmente alto entre a população mais jovem: o índice foi de 83% nas pessoas que têm entre 18 e 24 anos.
Em termos de região, os nordestinos registraram o maior índice de otimismo, no campo pessoal e familiar, do país, com 77%.
A pesquisa da Febraban investiga percepções subjetivas dos brasileiros sobre o futuro do país e de suas próprias vidas. Essas percepções não dependem, portanto, exclusivamente de índices concretos da economia, como o crescimento do PIB ou dados de desemprego.
Exemplo disso é a inflação. Segundo a pesquisa, 70% dos brasileiros afirmaram que os preços dos produtos aumentaram na comparação com os últimos sete meses, sendo a inflação a principal preocupação para a maioria dos entrevistados. Os números do IPCA indicam um acumulado de 3,93% nos últimos 12 meses.
A pesquisa Febraban foi realizada com duas mil pessoas, em todo o país. O levantamento foi feito entre os dias 17 e 22 de abril.
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