A chance de cassação do senador Moro e o xadrez pela vaga
André Barrocal entrevista o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e o advogado eleitoral Luiz Eduardo Peccinin
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) julgará a partir de 1o de abril duas ações que pedem a cassação do senador Sergio Moro, do União Brasil. As ações foram propostas pelo PL de Jair Bolsonaro e pelo PT de Lula. Ambas acusam o ex-juiz de abuso de poder econômico e caixa 2 na eleição de 2022. Se Moro for cassado, haverá nova eleição para senador no Paraná. A esposa dele, a deputada Rosângela, eleita em São Paulo pelo União Brasil, mudou o domicílio eleitoral para o Paraná em fevereiro. É um sinal de que o casal quer manter a cadeira. Outros pré-candidatos são Paulo Martins, do PL, e Ricardo Barros, do PP. E pelo PT, quem seria o concorrente? O interesse pela candidatura passa por um xadrez que levou o ex-governador Roberto Requião a deixar o partido nos últimos dias. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista o deputado federal Zeca Dirceu, do PT paranaense, e o advogado eleitoral Luiz Eduardo Peccinin, um dos autores da ação de cassação de Moro.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.