Mundo

Ucrânia pede à comunidade internacional para rejeitar resultados das eleições presidenciais na Rússia

Putin é o grande favorito na disputa pelo comando do país

Ucrânia pede à comunidade internacional para rejeitar resultados das eleições presidenciais na Rússia
Ucrânia pede à comunidade internacional para rejeitar resultados das eleições presidenciais na Rússia
Zelensky e Putin. Fotos: JACK GUEZ, Sergei SUPINSKY, Sergei GUNEYEV / AFP / SPUTNIK
Apoie Siga-nos no

A Ucrânia pediu à comunidade internacional, nesta quinta-feira (14), para rejeitar o resultado das eleições presidenciais da Rússia, que acontecem de 15 a 17 de março, e rotulou a disputa como “farsa”, a qual Vladimir Putin provavelmente será reeleito.

Kiev “faz um apelo aos Estados estrangeiros e organizações internacionais (…) que se abstenham de reconhecer os resultados desta ‘eleição'”, organizada também nos territórios ocupados por Moscou, afirmou a diplomacia ucraniana em um comunicado.

“Há muito tempo que a ditadura russa não tem nada a ver com a democracia”, e se Vladimir Putin “está no poder há 24 anos, não é por livre expressão da vontade do povo, mas pela manipulação da Constituição” russa, por uma “propaganda total” e “destruição” de toda competição política, enumerou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano.

A Rússia controla quase 20% do território ucraniano no sul e leste do país. A Ucrânia pediu aos residentes de áreas ocupadas e os enviados à Rússia que se abstenham de votar nesta “pseudo-eleição”.

“É ilegal obrigar os milhões de cidadãos ucranianos que vivem em territórios temporariamente ocupados ou que foram enviados à força para território russo a votar nas chamadas ‘eleições'”, acrescentou a diplomacia ucraniana.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo