O TSE contra a inteligência artificial do mal na eleição

André Barrocal entrevista o advogado Fernando Neisser sobre as medidas da Justiça Eleitoral para conter o uso das ‘deep fakes’

Os deputados aprovaram em 5 de março uma lei para aumentar a pena do crime de violência psicológica contra mulheres quando ele for cometido com o uso da chamada inteligência artificial. Cai nessa situação, por exemplo, um vídeo do tipo deepfake, que é uma montagem a mostrar uma pessoa fazendo e dizendo algo que ela não fez nem disse. Os perigos da inteligência artificial levaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a aprovar recentemente normas que tentam impedir o uso dela para criar e espalhar mentiras na campanha de prefeito e vereador neste ano. Que regras a corte baixou? Como elas serão implementadas? Quem as violar será de fato punido? Os eleitores estarão realmente protegidos? Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista o advogado Fernando Neisser, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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