Grande dia: Bolsonaro e militares depõem sobre o golpe, Dino assume vaga no STF
André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins comentam as principais notícias da semana no programa ‘Fechamento’
Nesta edição, André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins comentam um evento inédito na história republicana: o depoimento de cinco oficiais-generais de quatro estrelas, a patente mais alta na hierarquia das Forças Armadas, sobre a trama golpista para manter Bolsonaro no poder. Nesta quinta-feira 22, quatro deles foram convocados a depor simultaneamente na sede da Polícia Federal em Brasília.
São eles os generais Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice de Jair Bolsonaro em 2022) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), além do almirante Almir Garnier (ex-comandante da Marinha). Já o general Estevam Theophilo, que chefiou o Comando de Operações Terrestres do Exército até 2023, deve depor na sexta-feira 23 em Fortaleza. Bolsonaro também foi convocado a prestar esclarecimentos hoje, mas antecipou que ficará em silêncio.
O programa também fala sobre a posse de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal e apresenta os principais destaques da edição semanal de CartaCapital. Os diplomatas que colaboraram com a trama golpista seguem em cargos prestigiados no exterior. Os ataques à Lula não mudam a realidade: Netanyahu promove uma limpeza étnica em Gaza. E mais: Pesquisadores apontam o embrião da Operação Condor nos vestígios deixados por célula brasileira da Liga Anticomunista Mundial.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.