Esporte
Justiça absolve Ronaldinho Gaúcho em caso de esquema com criptomoeda
Decisão em primeira instância considerou que não há prova de que ex-jogador seja sócio de empresa 18K Ronaldinho
A Justiça absolveu o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho da acusação de ter participado de um golpe com criptomoedas. A decisão foi tomada pelo juiz Gustavo Campos, da primeira instância da Justiça de São Paulo.
Na ação, um vendedor alegava que, em 2019, tinha investido todas as economias em criptomoedas. O investimento foi feito, segundo ele, através de uma empresa conhecida como 18K Ronaldinho.
O investimento foi da ordem de 14,4 mil reais. Segundo o vendedor, a promessa era receber, ao menos, o dobro do valor em 300 dias úteis. Ele argumenta que foi atraído para a empresa após ter acesso a material publicitário que indicava que Ronaldinho era um dos sócios.
O caso fez com que Ronaldinho chegasse a prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, no ano passado.
No processo, a defesa do ex-jogador alegou que ele nunca foi sócio da empresa. Segundo os advogados, o contrato entre ele e a empresa envolvia apenas o uso temporário da imagem para a criação de um negócio de relógios, chamado 18k Watches.
O magistrado ponderou que não havia prova que indicasse a ligação de Ronaldinho com o eventual golpe.
Na sentença, o juiz aproveitou para condenar os sócios da 18K Ronaldinho, Raphael de Oliveira e Marcelo Marcelino, a pagarem ao homem lesado o valor investido. Além disso, eles deverão pagar 20 mil reais em danos morais. Cabe recurso da decisão.
A defesa dos sócios citados ainda não se manifestou sobre o caso.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.