Paulo Nogueira Batista Jr.
[email protected]Economista. Foi vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, estabelecido pelos BRICS em Xangai, e diretor-executivo no FMI pelo Brasil e mais dez países
O Brasil está diante de uma teia de acordos neoliberais
A França resiste tenazmente ao acordo Mercosul-União Europeia, como é público e notório. Devemos concluir que ele está morto e enterrado? Talvez não. Vou explicar por que ainda estou inquieto.
Há forças poderosas, dos dois lados do Atlântico, que insistem em concluir a negociação. Do lado europeu, principalmente a Alemanha e a Comissão Europeia. Do nosso lado, a Argentina e, ao que parece, o Brasil. Pode parecer estranho que o governo brasileiro esteja no mesmo barco que a Argentina de Milei. Infelizmente, é o que parece estar acontecendo.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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