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CNI reage ao Copom e diz que corte de apenas 0,5 na Selic é excessivamente conservador e injustificável

A Confederação pediu ‘maior agressividade’ do BC na redução da taxa de juros

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
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O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Alban, reagiu à decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de cortar em apenas meio ponto percentual a taxa básica de juros: de 11,75% ao ano para 11,25%.

Para Alban, o corte é “excessivamente conservador” e “injustificável”.

“É necessária e desejável maior agressividade do Copom para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas, que se acumula ao longo das cadeias produtivas, e consumidores”, avaliou o líder da CNI. “Sem essa mudança urgente de postura, seguiremos penalizando não só a economia brasileira, mas principalmente os brasileiros, com menos emprego e renda.”

Ao divulgar a decisão desta quarta-feira 31, o Copom informou que seus integrantes projetam de forma unânime uma redução “de mesma magnitude” nas próximas reuniões.

Mesmo com o corte para 11,25%, o Brasil permanece na segunda colocação do ranking dos maiores juros reais do mundo, segundo um estudo divulgado pela consultoria MoneYou.

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