Sociedade

Alunos barram entrada de nova reitora na PUC-SP

Alunos, professores e funcionários não aceitam a nomeação de Anna Cintra, feita pelo grão-chanceler da universidade, dom Odilo Scherer

Apoie Siga-nos no

Um grupo de alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) fez um cordão humano em frente à reitoria da universidade e impediu, nesta sexta-feira 30, que a nova reitora, Anna Cintra, desse início a seu trabalho, em substituição a Dirceu de Mello, cuja mandato se encerrou na quinta-feira 29. Os alunos afirmam que a nomeação de Anna Cintra, feita pelo grão-chanceler da universidade, o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, violou a “democracia” da PUC-SP.

Um grupo de alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) fez um cordão humano em frente à reitoria da universidade e impediu, nesta sexta-feira 30, que a nova reitora, Anna Cintra, desse início a seu trabalho, em substituição a Dirceu de Mello, cujo mandato se encerrou na quinta-feira 29. Os alunos afirmam que a nomeação de Anna Cintra, feita pelo grão-chanceler da universidade, o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, violou a “democracia” da PUC-SP.

Os alunos prometem manter a vigília no campus de Perdizes da universidade, na zona oeste de São Paulo, até o próximo dia 12, quando o Conselho Universitário (Consun), que reúne professores, alunos e funcionários tem reunião marcada.

A nomeação de Anna Cintra provocou uma crise política na PUC-SP. Como grão-chanceler da universidade, dom Odilo tem a prerrogativa de escolher um dos três nomes que constam de lista tríplice criada após votação de professores, alunos e funcionários. A escolha de Anna Cintra provocou indignação pois dom Odilo quebrou a tradição de escolher o candidato mais votado, optando pela terceira colocada. A maioria das pessoas ligadas à universidade queria a permanência de Dirceu de Mello, o mais votado.

Na quinta-feira 29, o Conselho Universitário, atendendo um pedido dos alunos, suspendeu a validade da lista, suspendendo a nomeação de Anna Cintra. Nesta quinta-feira, a direção da PUC-SP respondeu por meio de uma nota da Fundação São Paulo (Fundasp), a mantenedora da PUC-SP. No documento, dom Odilo afirma que a suspensão da lista tríplice feita pelo Consun não é válida e confirma a nomeação da nova reitora.

Para a comunidade universitária, ainda que a decisão de dom Odilo tenha seguido as regras, ela não é legítima. Os alunos e professores lembram que, durante um debate, Anna Cintra assinou um documento prometendo não assumir a reitoria caso não fosse a mais votada. Para os alunos, ao descumprir a promessa, Anna Cintra violou partes do regimento interno segundo a qual os professores devem zelar pela moral da universidade.

Um grupo de alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) fez um cordão humano em frente à reitoria da universidade e impediu, nesta sexta-feira 30, que a nova reitora, Anna Cintra, desse início a seu trabalho, em substituição a Dirceu de Mello, cuja mandato se encerrou na quinta-feira 29. Os alunos afirmam que a nomeação de Anna Cintra, feita pelo grão-chanceler da universidade, o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, violou a “democracia” da PUC-SP.

Um grupo de alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) fez um cordão humano em frente à reitoria da universidade e impediu, nesta sexta-feira 30, que a nova reitora, Anna Cintra, desse início a seu trabalho, em substituição a Dirceu de Mello, cujo mandato se encerrou na quinta-feira 29. Os alunos afirmam que a nomeação de Anna Cintra, feita pelo grão-chanceler da universidade, o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, violou a “democracia” da PUC-SP.

Os alunos prometem manter a vigília no campus de Perdizes da universidade, na zona oeste de São Paulo, até o próximo dia 12, quando o Conselho Universitário (Consun), que reúne professores, alunos e funcionários tem reunião marcada.

A nomeação de Anna Cintra provocou uma crise política na PUC-SP. Como grão-chanceler da universidade, dom Odilo tem a prerrogativa de escolher um dos três nomes que constam de lista tríplice criada após votação de professores, alunos e funcionários. A escolha de Anna Cintra provocou indignação pois dom Odilo quebrou a tradição de escolher o candidato mais votado, optando pela terceira colocada. A maioria das pessoas ligadas à universidade queria a permanência de Dirceu de Mello, o mais votado.

Na quinta-feira 29, o Conselho Universitário, atendendo um pedido dos alunos, suspendeu a validade da lista, suspendendo a nomeação de Anna Cintra. Nesta quinta-feira, a direção da PUC-SP respondeu por meio de uma nota da Fundação São Paulo (Fundasp), a mantenedora da PUC-SP. No documento, dom Odilo afirma que a suspensão da lista tríplice feita pelo Consun não é válida e confirma a nomeação da nova reitora.

Para a comunidade universitária, ainda que a decisão de dom Odilo tenha seguido as regras, ela não é legítima. Os alunos e professores lembram que, durante um debate, Anna Cintra assinou um documento prometendo não assumir a reitoria caso não fosse a mais votada. Para os alunos, ao descumprir a promessa, Anna Cintra violou partes do regimento interno segundo a qual os professores devem zelar pela moral da universidade.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo