Sociedade

Arquitetos que construíram Brasília dão adeus a Niemeyer

Um mestre que depois virou amigo. Essa é a recordação de dois arquitetos, que participaram da construção de Brasília

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Vitor Abdala


Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Um mestre que depois virou amigo. Essa é a recordação de dois arquitetos, que participaram da construção de Brasília, sobre Oscar Niemeyer.

Ítalo Campo Fiorito, de 80 anos, disse que o projeto da nova capital federal foi sua primeira oportunidade de trabalho. “Cheguei lá em 1958. Ninguém acreditava que aquilo fosse ficar pronto, mas ficou. Essa foi a minha melhor experiência profissional. Depois fomos fincando velhos e nos tornamos amigos. Ele [Niemeyer] queria justiça para o mundo e trabalhava de manhã até a noite.”

 

 

Ítalo conta que Niemeyer sempre buscava ajudar os mais próximos e que chegou a ser preso durante o regime militar apenas por ser amigo de Niemeyer.

Jaimi Zettel, de 80 anos, que também trabalhou junto com Lúcio Costa e Niemeyer lembra que a experiência foi inspiradora. “Niemeyer era um mestre”, resumiu.

Os dois amigos estiveram na manhã desta quinta-feira 6 no Hospital Samaritano, onde o corpo de Niemeyer aguarda para seguir a Brasília. O velório ocorrerá no Palácio do Planalto.

Vitor Abdala


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Rio de Janeiro – Um mestre que depois virou amigo. Essa é a recordação de dois arquitetos, que participaram da construção de Brasília, sobre Oscar Niemeyer.

Ítalo Campo Fiorito, de 80 anos, disse que o projeto da nova capital federal foi sua primeira oportunidade de trabalho. “Cheguei lá em 1958. Ninguém acreditava que aquilo fosse ficar pronto, mas ficou. Essa foi a minha melhor experiência profissional. Depois fomos fincando velhos e nos tornamos amigos. Ele [Niemeyer] queria justiça para o mundo e trabalhava de manhã até a noite.”

 

 

Ítalo conta que Niemeyer sempre buscava ajudar os mais próximos e que chegou a ser preso durante o regime militar apenas por ser amigo de Niemeyer.

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