Sociedade

Pela 2ª vez, Justiça ordena prefeitura de São Paulo a retomar serviço de aborto legal

Na nova decisão, a Justiça dá 10 dias para a retomada de atividades no Hospital Municipal da Vila Nova Cachoeirinha

Pela 2ª vez, Justiça ordena prefeitura de São Paulo a retomar serviço de aborto legal
Pela 2ª vez, Justiça ordena prefeitura de São Paulo a retomar serviço de aborto legal
Foto: Rubens Gazeta/Prefeitura de São Paulo
Apoie Siga-nos no

A juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública, determinou na terça-feira 23, que a Prefeitura de São Paulo retome a oferta do serviço de aborto legal no Hospital Municipal da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital paulista.

A nova sentença reforça a determinação proferida seis dias atrás pelo Tribunal de Justiça do estado. 

De acordo com a decisão, a gestão municipal tem dez dias para retomar o serviço e fazer uma “busca ativa para que todas as pacientes que tiveram o procedimento cancelado sejam atendidas com brevidade”.

A realização do serviço foi suspensa pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em dezembro do ano passado.

Caso não retome o atendimento, a juíza determina que a prefeitura comprove as razões para a interrupção dos serviços e agende o procedimento para as pacientes em outras unidades de saúde, desde que não seja imposto um limite de idade gestacional.

A decisão atende a uma ação popular apresentada pelos mandatos da deputada federal Luciene Cavalcante, do deputado estadual paulista Carlos Giannazi e do vereador paulistano Celso Giannazi, todos do PSOL.

Leia a decisão na íntegra:

doc_118194156

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo