Mundo
A voz das urnas
Dos EUA à Rússia, uma série de eleições importantes definirá os rumos da democracia mundial
Quem disse que a democracia está à beira da morte? Mais de 40 países, um recorde, que representam além de 40% da população mundial e uma enorme fatia do PIB global, deverão realizar eleições nacionais em 2024. Os resultados, considerados separadamente e em conjunto, vão determinar quem controla e dirige o mundo no século XXI.
Nas apostas neste “supercampeonato” democrático multinacional e multipartidário estão alguns dos países mais poderosos e mais ricos (Estados Unidos, Índia, Reino Unido), alguns dos mais fracos (Sudão do Sul), os mais despóticos (Rússia, Irã) e os mais estressados (Taiwan, Ucrânia). Algumas eleições serão abertas, livres e justas, outras nem tanto. Algumas simplesmente não serão livres.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.