CartaExpressa

PDT fará ato para oficializar apoio a Boulos em 2024

8 de Janeiro foi a data escolhida pelo partido para se aliar ao pré-candidato à Prefeitura de São Paulo

PDT fará ato para oficializar apoio a Boulos em 2024
PDT fará ato para oficializar apoio a Boulos em 2024
O líder dos sem-teto recebeu mais de 1 milhão de votos para a Câmara - Imagem: Leandro Paiva/Boulos 22
Apoie Siga-nos no

O PDT fará um ato para oficializar o apoio do partido à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo deputado do PSOL nesta sexta-feira 29.

A data escolhida pela legenda para oficializar a aliança com Boulos é simbólica: o 8 de Janeiro, dia que marca o primeiro ano da tentativa de golpe por bolsonaristas no Brasil. O ato de oficialização do apoio ao pré-candidato em 2024 terá, portanto, tom de reafirmação da polarização.

Boulos terá o apoio de PDT e outros partidos da frente ampla que ajudou a eleger Lula (PT) como presidente. A sigla do atual chefe do Planalto, alias, será o principal motor da campanha e responsável pelo nome do vice na chapa. As cotadas ao cargo são, por enquanto, Ana Estela Haddad e Marta Suplicy.

O PDT, por sua vez, deve participar da equipe de Boulos em caso de vitória. Ele, até aqui, o favorito a vencer a disputa, segundo as principais pesquisas divulgadas em 2023. Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito e apadrinhado de Jair Bolsonaro (PL), aparece em segundo lugar.

Pelas redes, Boulos agradeceu a aliança a ser formalizada no dia 8.

“Uma grande Frente para mudar SP!”, escreveu o deputado ao compartilhar a notícia. “Será uma honra caminhar ao lado de Carlos Lupi, Antônio Neto e de toda a militância trabalhista de São Paulo”, anotou Boulos em seguida.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo