Sociedade

Quem é Zinho, preso pela Polícia Federal apontado como líder da maior milícia no Rio

Segundo a PF, a milícia domina a Zona Oeste da cidade

Quem é Zinho, preso pela Polícia Federal apontado como líder da maior milícia no Rio
Quem é Zinho, preso pela Polícia Federal apontado como líder da maior milícia no Rio
Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

Foragido desde 2018, Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, foi preso no fim da tarde deste domingo 24 pela Polícia Federal. Ele é apontado como o líder da maior milícia do Rio de Janeiro.

Segundo a PF, sua milícia domina a Zona Oeste da cidade. Ele assumiu o comando do grupo em 2021, após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko.

A milícia era controlada pela mesma família. Antes de Wellington, quem comandava era Carlos da Silva Braga, o CL.

Zinho era sócio da empresa Macla Comércio e Extração de Saibro que, segundo a polícia, faturou R$ 42 milhões entre 2012 e 2017. A empresa seria usada para movimentar o dinheiro do grupo criminoso.

Como foi feita a prisão

O preso se apresentou aos policiais federais na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro no fim da tarde.

A prisão do homem, que tem ao menos 12 mandados de prisão, foi formalizada após negociações entre os patronos do miliciano foragido com a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.

Após as formalidades decorrentes da prisão, ele foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML). Segundo a TV Globo, após cumprir os trâmites de ingresso no sistema penal fluminense, ele foi imediatamente levado para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, a Bangu 1, de segurança máxima.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), comemorou a prisão. “A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo”, disse Castro em nota.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, também ressaltou a importância da prisão de Zinho. “Mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados”, afirmou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo