Economia
Petrobras prevê perfurar a Foz do Amazonas em 2024, diz Prates
A estatal requisitou novamente a licença ao Ibama, que deve tomar uma decisão no início do ano que vem
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a Petrobras espera obter uma licença ambiental para perfurar a Bacia da Foz do Rio Amazonas, em águas ultraprofundas do Amapá, em 2024.
“Estamos com meio caminho andado para Foz do Amazonas. Já fizemos muito trabalho, atendemos todas as exigências e aguardamos resposta ao nosso recurso onde atendemos a todas as exigências”, disse o executivo a jornalistas, nesta quarta-feira 13, ao participar de um leilão de blocos exploratórios de óleo e gás.
“Respeitamos muito o órgão ambiental que tem que fazer suas exigências e estamos prontos para atender cada uma delas.”
O Ibama já negou uma autorização para que a Petrobras explore petróleo na região, sob a justificativa de que o projeto apresentado não fornecia as garantias necessárias de segurança ambiental. A estatal apresentou, então, uma nova solicitação, ainda sem resposta.
A expectativa é que o órgão ambiental decida no início de 2024 sobre o pedido de reconsideração. Em novembro, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que a requisição está em avaliação.
“A gente está analisando, não tem ainda uma conclusão. O Ibama está fazendo um trabalho prioritário em relação a isso, e provavelmente no começo do ano a gente tenha alguma resposta relacionada a este pedido específico, que é o lote 059, localizado na região conhecida como Foz do Amazonas”, disse, na ocasião.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
O que disse Dino em sabatina sobre julgar processos contra Bolsonaro
Por CartaCapital
Em sabatina, Dino diz que juiz não pode ser ditador e nega ‘ditadura judicial’ no Brasil
Por Victor Ohana
Aborto não deve ser definido pelo Judiciário, mas pelo Congresso, diz Dino em sabatina
Por CartaCapital
Direitos LGBT e cotas: o que disse Paulo Gonet na sabatina do Senado
Por Marina Verenicz