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Promotores consultam Supremo dos EUA sobre possível imunidade de Trump

A condição o impediria de ser processado por conspirar para alterar os resultados das eleições de 2020

Promotores consultam Supremo dos EUA sobre possível imunidade de Trump
Promotores consultam Supremo dos EUA sobre possível imunidade de Trump
Foto: Jim Watson/AFP
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Promotores federais questionaram a Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos se o ex-presidente Donald Trump tem alguma imunidade que o impeça de ser processado por conspirar para alterar os resultados das eleições de 2020.

“Este caso traz uma questão fundamental no coração de nossa democracia: se um ex-presidente é absolutamente imune à perseguição federal por crimes cometidos enquanto estava no exercício do cargo”, disse o procurador especial Jack Smith em uma apresentação à Corte.

Smith pediu à Suprema Corte, de maioria conservadora, que decida rapidamente para que o julgamento de Trump possa começar em 24 de março, como está previsto.

“É de imperativa importância pública que as reclamações de imunidade [de Trump] sejam resolvidas por esta Corte e que o julgamento do processado tenha andamento o mais breve possível se sua reclamação de imunidade for rejeitada”, disse Smith.

A defesa de Trump busca reiteradamente adiar o julgamento para depois das eleições de 2024 para as quais o ex-presidente republicano quer concorrer.

Seus advogados dizem que ele goza de “imunidade absoluta” e não pode ser julgado por atos durante o exercício da presidência.

A juíza distrital Tanya Chutkan, que presidirá o julgamento, rejeitou a demanda de imunidade em 1º de dezembro.

“Por mais imunidade que um presidente em funções possa ter, os Estados Unidos têm apenas um Chefe Executivo”, disse Chutkan, e esse cargo não lhe confere um privilégio para evitar a prisão, acrescentou.

Os advogados de Trump, favorito para a indicação à candidatura presidencial republicana em 2024, recorreram da sentença.

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