Sociedade
Operação policial em Sergipe deixa sete mortos
A ação policial teve origem em uma denúncia anônima que apontava um presidiário como líder da organização criminosa, acusada de homicídios e tráfico de drogas
Sete pessoas morreram e duas foram detidas nesta quarta-feira (29) em uma operação policial em Sergipe, Operação Cristianópolis Segura, para “desmantelar” um grupo criminoso acusado de homicídios, tráfico de drogas e roubos, informou a polícia do estado.
A operação, da qual participaram cerca de 100 agentes, aconteceu em Cristinápolis, município de 17 mil habitantes a cerca de 120 quilômetros da capital do estado, Aracaju.
“Sete investigados ligados a uma facção criminosa morreram”, confirmou a força em nota, que também mencionou dois mandados de prisão e 23 mandados de busca cumpridos, um deles no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan).
A ação policial teve origem em uma denúncia anônima que apontava um presidiário como líder da organização criminosa, acusada de homicídios e tráfico de drogas no município de Tomar do Geru, próximo a Cristinápolis, informou a polícia.
A região viveu este ano episódios de violência, com um homicídio consumado e cinco tentativas, “em razão da disputa pelo controle de pontos de vendas de entorpecentes”, segundo as autoridades, que supostamente teve com protagonista o grupo atingido pela operação nesta quarta-feira e outra facção criminosa.
As forças de segurança do país são frequentemente criticadas por organizações de direitos humanos por usarem força excessiva, especialmente contra a população negra.
Em 2022, 175 pessoas morreram durante intervenções policiais em Sergipe, o menor estado do Brasil, onde vivem 2,2 milhões de pessoas, segundo dados da Secretaria de Segurança do estado.
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