A trégua em Gaza e os próximos passos
A equipe de CartaCapital comenta as principais notícias da semana ao vivo, no programa ‘Fechamento’
Na terça-feira 21, lideranças do Hamas e do Estado de Israel anunciaram um acordo por uma pausa no conflito na Faixa de Gaza. As negociações, mediadas pelo governo do Catar, envolvem um cessar-fogo temporário e a libertação dos israelenses mantidos reféns pelo grupo, em troca de civis palestinos presos pelo governo de Tel Aviv. A trégua entrará em vigor na manhã desta sexta-feira 24, enquanto os primeiros reféns serão libertados à tarde. Segundo fontes palestinas, 13.300 pessoas já morreram em Gaza deste o início do conflito – destes, são 5.600 menores e 3.550 mulheres. Além da liberação de reféns israelenses e de prisioneiros palestinos, o cessar-fogo será suficiente para amenizar a crise humanitária em Gaza? Para comentar o complexo cenário no Oriente Médio, CartaCapital recebe, no programa FECHAMENTO, Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC-SP.
Veja também: As novas pesquisas sobre a imagem do governo Lula. A Atlas Intel indica um cenário delicado: Com 47,3% de desaprovação e 49,6% de aprovação, o governo enfrenta desafios, mas também há pontos positivos: a visão otimista sobre a economia e o mercado de trabalho nos próximos seis meses. De outro lado, uma pesquisa da Quaest entre economistas e gestores de fundos de investimento apresenta uma perspectiva mais negativa, destacando preocupações com a política fiscal.
E ainda: No Senado, é aprovada a nova PEC que limita as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). E as consequências da vitória do “ultralibertário” Javier Milei, o representante da extrema-direita nas eleições da Argentina.
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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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