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‘Treze reféns israelenses’ foram entregues às forças israelenses

Segundo o plano inicial, 13 mulheres e crianças deveriam ser libertadas nesta sexta-feira

Foto por Jack GUEZ / AFP
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Duas fontes próximas ao grupo islamista palestino Hamas afirmaram que um grupo de reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em Israel foi entregue nesta sexta-feira (24) ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para ser levado ao Egito e, de lá, para Israel.

“Os 13 reféns israelenses estão agora com os serviços de segurança israelenses”, disse a fonte à AFP, após terem sido libertados no primeiro dia de uma trégua de quatro dias na Faixa de Gaza.

Um acordo anunciado na quarta-feira graças à mediação do Catar, com a ajuda do Egito e dos Estados Unidos, prevê uma trégua de quatro dias entre os combates entre o Hamas e Israel.

O cessar-fogo começou nesta sexta-feira e a negociação incluiu também a libertação de 50 reféns mantidos em cativeiro em Gaza desde 7 de outubro, em vários grupos durante os dias em que durar a trégua. Em troca, 150 prisioneiros palestinos em Israel serão libertados, de uma lista que inclui mulheres e menores de idade.

Uma fonte do braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedin al Qasam, confirmou a informação e disse que este é o primeiro grupo de reféns libertado graças ao acordo.

Segundo o plano inicial, 13 mulheres e crianças deveriam ser libertadas nesta sexta-feira.

O primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, anunciou nesta sexta-feira que 12 cidadãos do seu país foram libertados.

Uma fonte próxima ao Hamas afirmou que a libertação dos tailandeses foi um “gesto” do movimento islamista.

Essa trégua começou depois de quase sete semanas de conflito. A guerra eclodiu depois que combatentes do Hamas entraram em Israel vindos da Faixa de Gaza e lançaram um ataque que deixou 1.200 mortos, segundo as autoridades israelenses.

Após este ataque de magnitude e violência sem precedentes, Israel lançou uma ofensiva contra Gaza com bombardeios constantes e uma operação terrestre que começou em 27 de outubro, causando a morte de 14.854 pessoas, incluindo 6.150 menores, segundo o Hamas, que governa este território palestino.

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