Mundo

Lula diz que ataque do Hamas foi ‘terrorismo’, mas repudia ‘reação insana’ de Israel

O presidente comentou o conflito durante um evento em comemoração pelos 20 anos do Bolsa Família

Participação virtual do presidente Lula em evento sobre os 20 anos do Bolsa Família. Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) se manifestou nesta sexta-feira 20 sobre o conflito entre Israel e Hamas, durante um evento em comemoração pelos 20 anos do Bolsa Família. Ele participou da agenda por videoconferência, devido à recuperação de sua cirurgia no quadril.

“E hoje, quando o programa Bolsa Família completa 20 anos, eu fico lembrando que 1.500 crianças já morreram na Faixa de Gaza. Crianças que não pediram que o Hamas fizesse aquele ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel. Mas também não pediram para que Israel reagisse de forma insana e matasse eles”, afirmou.

Segundo Lula, os mortos na nova etapa do conflito são “aqueles que não têm nada a ver com a guerra, aqueles que só querem viver, brincar, que não tiveram o direito de ser criança”.

“O dia de hoje é o dia de poder olhar fundo na cara dos nosso filhos, na cara de cada criança do País e dizer: até 31 de dezembro de 2026, vamos acabar com a fome no País.”

O Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas, atualizou nesta sexta o número de mortos no enclave desde o início dos bombardeios israelenses. De acordo com a pasta, ao menos 4.137 pessoas morreram no território.

Após passar por cirurgias no quadril e nas pálpebras, em 29 de setembro, Lula passou a despachar do Palácio da Alvorada até 13 de outubro. No período, participou de algumas reuniões por videoconferência e conversou por telefone com chefes de Estado.

Nesta semana, ele retomou reuniões presenciais no Alvorada, mas ainda não voltou a trabalhar no Palácio do Planalto.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo