Mundo
Manifestantes protestam na Cisjordânia após explosão de hospital e criticam Abbas; veja imagens
Agentes dispararam bombas de gás lacrimogêneo durante o ato, que começou pouco após o bombardeio em Gaza
Manifestantes protestaram nesta terça-feira 17 em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em repúdio ao bombardeio de um hospital na Faixa de Gaza que deixou centenas de mortos. Segundo o Ministério da Saúde do enclave, Israel é responsável pelo ataque.
Pessoas presentes no ato pediam a saída do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e forças de segurança reagiram, segundo registro da agência de notícias AFP.
Agentes dispararam bombas de gás lacrimogêneo durante o protesto, que começou pouco após a explosão no hospital.
“Fora” e “o povo quer a queda do presidente” eram algumas das mensagens entoadas.
Em Nablus, mais ao norte, grupos de palestinos se manifestaram exibindo bandeiras do Hamas.
De acordo com a agência oficial de notícias palestina Wafa, Abbas afirmou no domingo que “as políticas e ações do Hamas não representam o povo palestino”, em alusão ao ataque executado em 7 de outubro contra Israel. A frase foi suprimida em uma nova versão publicada pelo veículo.
Por outro lado, Abbas condenou nesta terça o que chamou de “massacre” e decretou luto de três dias nos Territórios Palestinos depois do bombardeio sobre o hospital em Gaza.
Veja imagens do protesto desta terça:
Foto: Jaafar ASHTIYEH/AFP
Foto: Jaafar ASHTIYEH/AFP
Foto: Jaafar ASHTIYEH/AFP
Foto: Jaafar ASHTIYEH/AFP
Foto: Jaafar ASHTIYEH/AFP
Foto: Jaafar ASHTIYEH/AFP
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Jordânia cancela reunião com Biden após bombardeio contra hospital em Gaza
Por CartaCapital
Jihad Islâmica nega autoria de ataque a hospital na Faixa de Gaza
Por CartaCapital
Hezbollah pede ‘dia de fúria’ em reação a bombardeio de hospital em Gaza
Por CartaCapital


